quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O LUXO ETERNO Lipovetsky


SINOPSE


O filósofo Gilles Lipovetsky, que provocou frenesi nos anos 80 ao colocar o fenômeno da moda no centro das discussões acadêmicas, volta seu poder de análise para um novo objeto de estudo: o universo do supérfluo. O ponto de partida é a constatação de que o consumo de bens luxuosos nunca foi tão grande. Para melhor entender o fenômeno, o autor faz uma ampla "arqueologia" desses bens, desde os tempos sagrados das tribos indígenas, passando pela Antiguidade e pela Renascença, até o dos grandes conglomerados das marcas atuais. E é nos dias de hoje que ele centra o foco. Para Lipovetsky, mesmo em um período marcado pela preocupação com o tempo presente, o luxo se configura como área de domínio da eternidade. A relação dos consumidores é cada vez mais uma relação emocional com as marcas que os fazem sonhar, e isso dá origem a um prazer muitas vezes tão intenso que parece durar para sempre, afirma o filósofo. Fazendo jus ao rótulo de pensador original, a nova obra de Lipovetsky promete polêmica. O segundo ensaio do livro, escrito pela especialista em marketing e gestão de marcas de luxo Elyette Roux, confirma as teses do filósofo com estatísticas e pesquisas sobre o universo dos produtos de alto padrão e analisa o gerenciamento de algumas das marcas mais desejadas da atualidade.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe/trecho.php?codigo=11904

Vida para consumo - Zygmunt Bauman

Vida para consumo

A transformação das pessoas em mercadoria

Um dos mais perspicazes pensadores da atualidade, Zygmunt Bauman nos revela a verdade oculta, um dos segredos mais dissimulados da sociedade contemporânea: a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário de roupas e produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social: política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E dá especial atenção ao mundo virtual: redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não refletem a idéia do homem como produto?

Lívia Barbosa - Consumo: porque a gente é assim?

Uma das autoras que estudamos em nosso Grupo de Estudo a partir de suas obras:

Sociedade de consumo


Consumir, seja para fins de satisfação de "necessidades básicas" e/ou "supérfluas", é uma atividade presente em toda e qualquer sociedade humana. Nesse livro Livia Barbosa faz uma avaliação crítica acerca dos estudos sobre a sociedade de consumo e o consumo no Brasil, a partir de suas origens históricas e de sua caracterização sociológica segundo a visão de diferentes autores.

NECCT e os Grupos de Trabalho (GTs) para 2017.



GT: Economia Compartilhada, Consumo e Cultura Empreendedora (2E3C).

1.    Objetivos
Refletir sobre o papel da cultura empreendedora na contemporaneidade, como manifestação do espírito do tempo, que articula as dimensões da produção, do consumo e do cotidiano.
Analisar os discursos dos agentes e instituições do campo do empreendedorismo e do empreendedorismo social presentes em plataformas midiáticas, bem como os produtos midiáticos que incorporam a cultura empreendedora em sua constituição, por meio de representações sociais.
Dessa forma, elegemos como objetos de estudo:
a) os discursos midiáticos que promovem e incorporam a cultura empreendedora;
b) as narrativas de vida, relacionadas com o espírito empreendedor, em sua construção comunicacional, em suportes midiáticos ou em situações de entrevista.
c) A questão do consumo é tratada tanto como consumo simbólico, implicado na produção midiática, quanto nos significados das práticas de consumo em projetos empreendedores e de empreendedorismo social – incluindo as narrativas de vida relacionadas à experiência do consumo.

2.    Linha de Pesquisa:

Linha 01: Narrativas de Vida dos Agentes da Cena do Empreendedorismo e do Empreendedorismo Social: Refletir sobre o papel da cultura empreendedora na contemporaneidade, como manifestação do espírito do tempo, que articula as dimensões da produção, do consumo e do cotidiano. Analisar os discursos dos agentes e instituições do campo do empreendedorismo e do empreendedorismo social presentes. Analisar as narrativas de vida articuladas à cultura empreendedora, em suas vinculações à esfera produtiva, às práticas de consumo e em sua propagação pelo cotidiano.


GT: Teoria da Cultura do Consumidor (TCC).

1.    Objetivos
Refletir sobre o papel da Teoria da Cultura do Consumidor na contemporaneidade, com o olhar voltado para a sociedade pós-moderna, pois ela entende os significados culturais como sendo numerosos e fragmentados, portanto, vê a cultura como uma amálgama de diferentes grupos e significados compartilhados, ao invés de uma construção cultural homogênea.
Analisar os discursos dos agentes a partir da Teoria da Cultura do Consumidor, sob o olhar de uma família de perspectiva teórica, que vem se destacando por congregar um grupo informal de pesquisadores que, de alguma forma, se identificam com a utilização de uma abordagem cultural para o estudo do consumo e dos consumidores.
2. Linhas de Pesquisa:
Linha 01: Culturas do Mercado: envolvendo temas ligados as dinâmicas socioculturais, incluindo comunidades de marca, comunidades de fãs, microculturas de consumidores, subculturas de consumo, tribos de consumo, sendo o mercado um mediador de laços sociais e relações sociais. 
Linha 2: Padrões Sócio históricos de Consumo: envolvendo a moldagem do consumo por classes, etnicidade, gênero, e outras categorias sociais habituadas ao consumo sob condições de recursos culturais atenuados, a institucionalização e a reprodução das relações de poder através das hierarquias socioeconômicas.

Informações: Hommel Pinheiro Lima (88) 3512.3299 Ramal 229 ou pelo e-mail nucleonecct@gmail.com